Como decidem os Bibliotecários? Uma análise da subjetividade inerente às decisões dos gestores de bibliotecas universitárias
Resumo
Pesquisas da Universidade Federal de Minas Gerais comprovaram ser possível compreender a subjetividade presente nos processos decisórios por meio da abordagem clínica da informação, que visa uma análise mais aprofundada dos fenômenos investigados. Por meio dessa abordagem, e utilizando a entrevista em profundidade e a análise de conteúdo, o presente artigo apresenta uma investigação sobre a interferência da subjetividade na tomada de decisão diante dos desafios da gestão de bibliotecas de uma universidade federal. Buscou-se investigar os processos de simbolização das falas dos entrevistados – reconstrução das informações coletadas a partir das dimensões simbólico-afetivas evocadas pelos sujeitos. Evidenciou-se que as decisões dos gestores são tomadas mais intuitivamente que racionalmente e que elas se baseiam no repertório de experiências acumuladas pelos sujeitos pesquisados ao longo do seu ciclo vital até chegarem ao cargo de chefia.
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