DADOS ABERTOS E CIÊNCIA CIDADÃ EM INSTITUIÇÕES DE MEMÓRIA

Ana Margarida Dias da Silva, Leonor Calvão Borges, Luísa Alvim

Resumo


O movimento da ciência aberta, fundamentado nas declarações de Budapeste (2002), Bethesda (2003) e Berlim (2003), e alinhado com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, definidos pela ONU em 2015, visa o acesso à literatura científica através da disponibilização livre e generalizada de dados científicos na WWW. Nas instituições de memória a disponibilização de conteúdos em acesso aberto visa a ligação com os utilizadores, numa nova forma de relacionamento beneficiada pela utilização das plataformas da Web 2.0 e projetos de ciência cidadã. O objetivo deste artigo é identificar e mapear as tendências de dados abertos e projetos de ciência cidadã no Arquivo, Biblioteca e Museu nacionais e verificar se estão (ou não) alinhadas com suas contrapartes estrangeiras. Conclui-se pela tendência ainda incipiente, mas crescente, em Portugal, o que pode ser parcialmente explicado pelo facto de os serviços de coordenação destas áreas não promoverem projetos na Web 2.0.

Palavras-chave: Acesso aberto; Ciência aberta; Conteúdos gerados pelo utilizador; Participação cidadã.


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